Quem veio antes, o jardim ou o jardineiro?
É o segundo.
Havendo um jardineiro, cedo ou tarde, um jardim aparecerá.
Mas um jardim sem jardineiro, cerdo ou tarde, desaparecerá.
O que é um jardineiro? Uma pessoa cujo pensamento está cheio de jardins.
O que faz um jardim são pensamentos do jardineiro.
Rubem Alves
(sugerido por Elisa Marie)
Este filme de 3 minutos faz a síntese de muitas e muitas horas de observação da vida de algumas plantas.
No século 18, Goethe desenvolveu um método de observação que consistia em todos os dias observar uma mesma planta e desenhá-la de modo a torná-la viva dentro de nossa própria imaginação. Este filme, compartilhando por minha amiga e professora/colega em estudos Goetheanísticos, a Marina Oliveira, nos permite experienciar um pouco desta maravilhosa descoberta de Goethe.
Sugiro observar o video várias vezes, buscando reparar em detalhes que ocorrem no desabrochar das plantas; as semelhanças e diferenças entre elas; as variações de velocidade. Experimentem observar sem o som do vídeo também. É um excelente exercício meditativo, e nos ajuda ampliar nosso modo de percepção sobre como a vida se desenvolve.
Na verdade este video não é ainda um estudo goetheanístico. Goethe foi mais além e observava todo o ciclo das plantas, do surgimento do broto até a morte da planta, e também realizava a imaginação ativa no sentido inverso (de trás para frente). E esta sua prática foi – e até hoje ainda vai – muito mais longe … gerando toda uma corrente de estudos no campo da fenomenologia, que alguns chamam de “pensamento orgânico”, além de ter sido a base para o nascimento da Antroposofia. É sem dúvida uma fonte de inspiração profunda que se aplica a muitos campos do conhecimento humano.
Nesta palestra do TED, compartilhada por Mauro Soares, o cineasta Louie Schwartzberg nos convida e ensina a renovar nosso modo de perceber a Natureza, o Tempo e a nós mesmos, por meio de suas imagens e narrativas de uma criança e um velho. Nesta outra percepção, impossível não sentir uma profunda gratidão por existir!
Esta é uma palestra (longa, mas engraçada) em que Eckart Tolle trata diversos temas relacionados ao “novo mundo”, entre os quais o ano de 2012, o fim do mundo. Contudo, seu tema central é a presença, o agora, a libertação de nossa identificação com a mente.
Apesar de haver controvérsias quanto a autoria deste texto ser realmente de Shakespeare, isto é o que menos importa. Esta mensagem é cheia de sabedorias ensinadas com verdades sobre a vida e o viver, com muita simplicidade.
Depois de algum tempo aprenderás a diferença, a delicada diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E aprenderás que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começarás a aprender que os beijos não são contratos e os presentes não são promessas.
E começarás a aceitar tuas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com o encanto de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprenderás a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o hábito de cair em meio ao vazio.
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